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Jornalista Maneco é homenageado em Cubatão e batiza ponte que liga área industrial ao Centro

Descerramento da placa em homenagem a Manuel Alves Fernandes foi nesta terça (30) e contou com familiares do jornalista
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Como homenagem ao jornalista Manuel Alves Fernandes (1945-2018), o Maneco, a Prefeitura de Cubatão entregou na última terça (30) a placa que batiza a antiga Ponte Arco-íris, na Vila Elizabeth. A solenidade aconteceu no próprio local e contou com presença de familiares, autoridades municipais e pessoas que conviveram com o jornalista durante os 40 anos em que ele foi correspondente do Jornal A Tribuna na cidade.

O descerramento da placa foi na cabeceira da pista sentido Centro da ponte que, assim como o jornalista realizou em seu ofício, liga a área das indústrias à região central da cidade. “A homenagem na rota faz jus ao trabalho dele que, com brilhantismo, conduziu temas industriais importantíssimos e alavancou a cidade de Cubatão. O Maneco é patrimônio da cidade e sempre ajudou a levantar a autoestima do cubatense por meio das suas milhares de reportagens”, afirmou o prefeito Ademário Oliveira.

Ao contar histórias, fez história – Por mais de quatro décadas, Maneco deu voz à comunidade cubatense pelas páginas do caderno de indústria do jornal A Tribuna, tornando-a protagonista do Brasil na época. Sua escrita profundamente humana capturou eventos do dia a dia e momentos marcantes da cidade, registrando transformações significativas como a recuperação ambiental. Apesar de ter nascido em Portugal, Maneco foi reconhecido como cidadão cubatense, testemunhando e participando ativamente do desenvolvimento da cidade que ele tanto amava. “Ele amava, respirava, transpirava e inspirava Cubatão. Sempre acompanhou o desenvolvimento da cidade com talento para enxergar matérias onde outros jornalistas não conseguiam. Era impressionante e acabou ajudando o município a ver suas reivindicações expostas e atendidas”, relembra a viúva do jornalista, Kátia Giulietti.

O jornalista – Única, pode-se dizer que a conexão de Maneco com Cubatão transcendeu fronteiras geográficas. Entretanto, o legado do jornalista vai além das palavras impressas. Nascido a 26 de abril de 1945, em São Martinho de Mouros, em Portugal, Maneco nos deixou em 26 de outubro de 2018, deixando um legado muito rico sobre Cubatão.

Foi considerado um dos mais importantes jornalistas do país, conquistando o Prêmio Esso de Jornalismo, em 1985, ao lado de Leda Mondim e Lane Valiengo. Agora, a Ponte Jornalista Manuel Alves Fernandes ‘Maneco’ servirá como um símbolo duradouro do impacto significativo que ele teve em Cubatão e como uma lembrança eterna de seu amor pela cidade que ele chamava de lar.

A ponte – A primitiva ponte sobre o Rio Cubatão foi feita na época do Aterrado, com a ligação por terra entre o Planalto Paulista e a Baixada Santista. Com base em pesquisas históricas, o artista Benedito Calixto a retratou como seria em 1826: uma ponte coberta sobre o rio. Assim ela é descrita em desenho de 1866 dos viajantes estadunidenses Kinder e Fletcher. Em 1923, um antigo filme de Cubatão já mostrava uma estrutura em ferro, que seria substituída em 1935 por uma ponte em arco duplo, origem de outra denominação, a ‘Ponte dos Arcos’. Entretanto, a estrutura desabou antes de ser inaugurada, sendo então reconstruída com novas técnicas e um arco único em 1941. Em meados da década de 1950 foi duplicada, mas a nova pista já não precisou de arco para compensar o peso do tabuleiro. A pintura com as cores do arco-íris, que a tornaram conhecida por esse nome, surgiu em fins do século XX.

Texto e fotos: Secom Cubatão

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