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No Dia Mundial de combate à Poliomielite, Cubatão registra 91,52% de cobertura da vacina

Conheça também a história do Zé Gotinha
  • 3 min de leitura

Neste 24 de outubro, Dia Mundial de combate à Poliomielite, Cubatão registra 91,52% de cobertura da vacina contra a doença entre crianças de até 1 ano de idade. A cobertura desta e outras vacinas aplicadas nessa idade compõe um dos indicadores que fazem Cubatão estar na primeira colocação do ranking regional do Ministério da Saúde relativo ao segundo quadrimestre de 2024.

O índice da cobertura de Cubatão é 41,91% maior do que a média da cobertura dos municípios da Baixada Santista, de 64,49%. Já em relação às crianças a partir de 1 ano de idade, o índice de cobertura contra a poliomielite é de 74,35%, enquanto a média da região é de 56,25%.

Nas duas faixas etárias, e meta é chegar a 95%, caminho que vem sendo trilhado degrau a degrau. Conforme o ranking do Ministério, a cobertura das vacinas até 1 ano de idade, passou de 83% no primeiro quadrimestre do ano para 87% no segundo. Além da poliomielite inativada, o índice leva em conta as coberturas das vacinas contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas por Haemophilus Influenzae tipo b. Acompanhe o ranking em https://esusfeedback.com.br/previne-brasil/regional.

ZÉ GOTINHA – O 24 de outubro, dia em que o mundo celebra o Dia Mundial de combate à Poliomielite, foi criado para aumentar a conscientização sobre a doença que, embora erradicada em muitos países, ainda afeta populações em áreas vulneráveis. No Brasil, o maior símbolo da luta contra a poliomielite é o Zé Gotinha.

A história do personagem começou em 1986, quando foi criado por Darlan Rosa. A ideia surgiu em um contexto de surto da doença, que ameaçava a infância no país. O Ministério da Saúde queria uma mascote que fosse atraente para as crianças, facilitando a comunicação sobre a importância da vacinação.

O Zé Gotinha foi inspirado na imagem de uma gota, representando a vacina oral. O artista se baseou em estudos sobre locomoção e buscou criar um personagem que fosse facilmente reconhecível e reproduzível. Apesar de algumas críticas iniciais, o personagem conquistou o apoio de especialistas e rapidamente se tornou um sucesso nas campanhas de vacinação.

Durante os anos 90, o Zé Gotinha ganhou ainda mais visibilidade, aparecendo em filmes, quadrinhos e eventos públicos. Sua popularidade ajudou a aumentar as taxas de vacinação, e, em 1994, o Brasil foi certificado como livre da poliomielite pela Organização Munidal de Saúde (OMS).

Com o tempo, o personagem evoluiu e, em 2023, foi reintegrado às campanhas de vacinação em um formato moderno, incluindo redes sociais, para atrair novas gerações. Em 2024, o Brasil começará a substituir a vacina oral pela injetável, mantendo a figura do Zé Gotinha como um ícone fundamental na luta contra a poliomielite e outras doenças. A história do Zé Gotinha é um exemplo de como um personagem pode impactar positivamente a saúde pública e a conscientização vacinal.

Por: Secom Cubatão
Arte: Ministério da Saúde

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