O medo de todo pai de pet é perder seu fiel companheiro. Na manhã da última quarta-feira, esse temor tornou-se realidade para José Morais da Silva, conhecido como Jacó, de 59 anos, e Ernesto José de Amaral, de 76 anos. Os dois são os tutores do cãozinho Leleco que ficou à deriva na maré do Rio Casqueiro, até ser salvo pela Guarda Civil Municipal de Cubatão (GCMC) em uma operação emocionante de resgate. A história começou quando as câmeras de monitoramento do Píer do Jardim Casqueiro, operadas pela GCM, detectaram um cachorro lutando contra a correnteza. A equipe foi imediatamente enviada ao local e o Corpo de Bombeiros, chamado também. No entanto, a primeira tentativa de resgate foi frustrada pela rápida subida da maré.
Determinados a salvar o cãozinho, os guardas realizaram uma segunda tentativa enquanto os bombeiros ainda estavam a caminho. Com habilidade e precisão, o GCM Chaves conseguiu utilizar uma corda com laço na ponta e puxar Leleco da maré para segurança. Após resgate, Leleco foi limpo pelo GCM John e teve o excesso de lama removido. O cãozinho, então, foi então levado ao Serviço de Controle de Zoonoses (SCZ), onde recebeu atendimento e cuidados. Identificado como um cão macho, idoso e sem raça definida, o animal estava visivelmente bem alimentado, mas sem informações imediatas sobre um possível cuidador.
O melhor amigo de Leleco – A história tomou um rumo feliz quando se descobriu que Leleco vive por pelo menos 14 anos com Jacó em São Vicente. Na última segunda-feira (20), o ex-dono – que mantém convívio com o bichinho – havia levado Leleco para passar um tempo consigo, Em Voturá, São Vicente. Durante a visita, um pequeno descuido resultou na fuga do animal de estimação, que acabou sendo levado pela maré de um lado para outro, chegando às margens do Rio Casqueiro. Hoje (27), Jacó, Ernesto e todos os seus “parentes humanos” foram aliviados com o reencontro. “Sentimos uma enorme saudade desse amigo fiel. Saber que ele está salvo e que estará de volta ao nosso lado é uma alegria imensa”, afirma Jacó, atual dono de Leleco.
Por: Secom Cubatão
Foto: Zoonoses de Cubatão
